segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Insônia: transformação filosófica

Vivi.
Amei, errei, aprendi.
Vivo.
Amo, erro, aprendo.
Viverei.
Amarei, errarei, aprenderei.
Viveria.
Amaria, acertaria, e então nada teria a aprender.

Na hipótese não há perfeição.

domingo, 21 de junho de 2009

A-braço

Abro os braços,
Abraço.
Corpos entrelaçados.
Laço de sentimentos.
Translúcido pra quem sente,
Siginificante pra quem abre.
Dois virando um.
Corações de lados opostos
Encontrando e sendo encontrado pelo vazio do outro
Respiração acalmada, alívio, olhos cerrados, sentimentos.
Sentimentos num abraço.
Sentimento que abre os braços.
Senti o mesmo em teus braços abraçados aos meus.
15 de junho de 2009, insônia às 02:03.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

'ESQUIGRAFIAS'

A maquiagem que alegre se impunha,
Desbotou e saiu
Mostrando em plano translúcido
O que nós realmente éramos.
Nada de belo.
Nenhum sentimento nobre,
Apenas futilidade e libido.
O poeta de olhares nunca existiu,
A bailarina iludida, não mais chorou.
Ilusão não está mais presente,
Pois somente as rugas habitam a lucidez.

sábado, 24 de janeiro de 2009

E X I S T I R (?)


Uma das coisas que mais desafia os meus pensamentos é o fato de existir. Fato simples para alguns, mas para a minha pessoa é algo substancialmente complexo, não no contexto do 'porque', mas no do 'para quê'. Me encontro caminhando no labirinto dos meus conhecimentos para tentar encontrar as finalidades de todos nós estarmos aqui, de eu estar aqui escrevendo nesse blog que passei mais de seis brigada, ouvindo um surf music que comprei de uma bandinha maneira que alegrou minhas noites em Morro de São Paulo há alguns anos.

Depois de muita caminhada no labirinto (um tanto psicodélico), acabo por pensar que o Destino cuida de tudo. Pensando por esse lado, quem faz o Destino? Acredito que nada simplesmente se faz ou já é previamente feito. As coisas são construídas e se houver fim, então, está construída.

Encontramo-nos freneticamente todos os dias com essas tais construções de vida, de futuro, de dia-a-dia, de interpretações, de visões. Então, acabo por acreditar que construimos nossa existência para poder existir, não como auto-afirmação, mas para simplesmente esperar o próximo raiar do sol e o próximo sorriso amigo.